Você consegue definir Turismo ? Considera que existe ou não o Turismo de Negócios ?
Quem consegue definir de forma completa e correta a atividade do TURISMO ???
É claro que muitos autores e organizadores já o fizeram, mas cada um pode construir seu próprio conceito, desde que saiba quais são os principais elementos caracterizadores do fenômeno.
É fácil dizer "vou fazer Turismo" sem saber a sua abrangência.
Se você viajar para um lugar próximo e retornar no mesmo dia a denominação correta é "Excursionismo", o famoso "bate e volta", embora a palavra "excursão" nos remeta comumente a pacotes turísticos.
Se você ficar menos de 24 horas na cidade visita e não gerar pernoite, realizou de fato uma excursão.
É interessante notar o caso dos Cruzeiros Marítimos. Você é considerado como turista e excursionista ao mesmo tempo dependendo de seu ponto de referência. Em relação à cidade de origem é tido como turista, pois está pernoitando no navio e em cada ponto de parada só ocorre uma visita de poucas horas para retornar à embarcação. Neste momento você é considerado um excursionista.
Quanto ao Turismo de Negócios existe realmente uma polêmica, pois grande parte de instituições governamentais nacionais e internacionais não o consideram como tipologia válida para o Turismo, pois se exerce uma função remunerada e não se faz por vontade própria, uma das características essenciais da atividade. Ou seja, é precisa ir de livre e espontânea motivação, o que nem sempre acontece quando o chefe nos manda ir para aquela reunião ...
Para que seja considerado Turismo precisamos da viagem, ou seja, o deslocamento com uso dos meios de transporte e a intenção de retorno. Digo intenção porque podemos encontrar "a alma gêmea" ou "o lugar dos sonhos" no destino e não querer mais voltar ...
Além disso, precisamos utilizar de forma total ou parcial a infraestrutura básica (voltada para os autóctones - comunidade local - como hospitais, farmácias, mercados, postos de gasolina etc.) e os equipamentos e serviços turísticos, como os meios de hospedagem, os restaurantes, os CATs ou CITs (Centrais de Atendimento ao Turista ou Centrais de Informação ao Turista), as agências de viagens receptivas, dentre outros.
A duração vai desde 24 horas (pernoite em meio de hospedagem ou casas de amigos/parentes ou até residência própria) até 1 ano, para grande parte dos estudiosos, pois além disso caracteriza um migrante ou imigrante.
Voltando ao Turismo de Negócios ... se um executivo pousa no heliponto de um hotel ou sede de empresa e fica participando de uma reunião (muitas vezes só com água e/ou café) e volta para sua cidade de origem, isto é considerado como uma viagem a negócios e não turismo, pois não utilizou a UH (Unidade Habitacional) do meio de hospedagem, nem a parte de Alimentos & Bebidas, ou seja, não investiu na localidade, nem conheceu pontos turísticos.
Aí está outra variável fundamental para o Turismo: desenvolvimento de relações econômicas e também sociais, o que implica consumir e deixar divisas para o destino e conhecer suas riquezas e residentes, o que considero o melhor da experiência.
Portanto, a minha opinião é que raramente existe uma viagem só a negócios, mas que em geral se consegue um tempo livre para a compra de um souvenir, a visita a um atrativo, o usufruto de um hotel ou restaurante. Desta forma, existe sim o Turismo de Negócios e a cidade de São Paulo é mais do que uma prova disso. Vocês concordam ou discordam ?
É claro que muitos autores e organizadores já o fizeram, mas cada um pode construir seu próprio conceito, desde que saiba quais são os principais elementos caracterizadores do fenômeno.
É fácil dizer "vou fazer Turismo" sem saber a sua abrangência.
Se você viajar para um lugar próximo e retornar no mesmo dia a denominação correta é "Excursionismo", o famoso "bate e volta", embora a palavra "excursão" nos remeta comumente a pacotes turísticos.
Se você ficar menos de 24 horas na cidade visita e não gerar pernoite, realizou de fato uma excursão.
É interessante notar o caso dos Cruzeiros Marítimos. Você é considerado como turista e excursionista ao mesmo tempo dependendo de seu ponto de referência. Em relação à cidade de origem é tido como turista, pois está pernoitando no navio e em cada ponto de parada só ocorre uma visita de poucas horas para retornar à embarcação. Neste momento você é considerado um excursionista.
Quanto ao Turismo de Negócios existe realmente uma polêmica, pois grande parte de instituições governamentais nacionais e internacionais não o consideram como tipologia válida para o Turismo, pois se exerce uma função remunerada e não se faz por vontade própria, uma das características essenciais da atividade. Ou seja, é precisa ir de livre e espontânea motivação, o que nem sempre acontece quando o chefe nos manda ir para aquela reunião ...
Para que seja considerado Turismo precisamos da viagem, ou seja, o deslocamento com uso dos meios de transporte e a intenção de retorno. Digo intenção porque podemos encontrar "a alma gêmea" ou "o lugar dos sonhos" no destino e não querer mais voltar ...
Além disso, precisamos utilizar de forma total ou parcial a infraestrutura básica (voltada para os autóctones - comunidade local - como hospitais, farmácias, mercados, postos de gasolina etc.) e os equipamentos e serviços turísticos, como os meios de hospedagem, os restaurantes, os CATs ou CITs (Centrais de Atendimento ao Turista ou Centrais de Informação ao Turista), as agências de viagens receptivas, dentre outros.
A duração vai desde 24 horas (pernoite em meio de hospedagem ou casas de amigos/parentes ou até residência própria) até 1 ano, para grande parte dos estudiosos, pois além disso caracteriza um migrante ou imigrante.
Voltando ao Turismo de Negócios ... se um executivo pousa no heliponto de um hotel ou sede de empresa e fica participando de uma reunião (muitas vezes só com água e/ou café) e volta para sua cidade de origem, isto é considerado como uma viagem a negócios e não turismo, pois não utilizou a UH (Unidade Habitacional) do meio de hospedagem, nem a parte de Alimentos & Bebidas, ou seja, não investiu na localidade, nem conheceu pontos turísticos.
Aí está outra variável fundamental para o Turismo: desenvolvimento de relações econômicas e também sociais, o que implica consumir e deixar divisas para o destino e conhecer suas riquezas e residentes, o que considero o melhor da experiência.
Portanto, a minha opinião é que raramente existe uma viagem só a negócios, mas que em geral se consegue um tempo livre para a compra de um souvenir, a visita a um atrativo, o usufruto de um hotel ou restaurante. Desta forma, existe sim o Turismo de Negócios e a cidade de São Paulo é mais do que uma prova disso. Vocês concordam ou discordam ?
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