CONHECENDO A ÁFRICA DO SUL: SAFÁRI E CAPE TOWN



Fala galera show. Fazia tempo que não postava aqui. No ano passado fiquei devendo postagens de minhas viagens nacionais. Esse ano estava pensando em fazer um roteiro internacional e fiquei analisando o que já conhecia e ficaria adequado para ir em janeiro com a minha família. Então pensamos na África do Sul. A escolha se deu pela distância em relação à São Paulo (cerca de 8 horas até Joanesburgo), um novo continente (apesar de já ter ido para o Egito há muitos anos atrás  e ser muito diferente deste país) e para realizar um grande sonho de fazer safári. 

Conversando com alguns amigos que já visitaram este destino fiquei mais empolgado e tive a certeza que queria conhecer. Porém, a elaboração de um roteiro para a África do Sul não é simples, sobretudo pelo safári. Pensei que era algo simples e não sabia que era tão caro. Consultei uma ex aluna que fez intercâmbio para lá e orientei o seu TCC há alguns anos e precisei da ajuda de outra antiga aluna que possui atualmente uma agência de viagens, mesmo sem uma turismóloga e com experiência na área. Super recomendo o atendimento da Marilia Alves da Geração Viagens (Instagram: @mariqueroviajar e  @geraçãoviagenss). Por qual motivo ? Para se hospedar dentro do Parque Kruger, que é o maior e mais conhecido da África do Sul, além de gigantesco, paga-se uma fortuna, o que não está ao meu alcance. Não é possível fazer um self safári, não só pela diferença de direção (lá é utilizada a "mão inglesa"), mas pelo receio de encontrar um animal feroz no meio da selva e não saber como reagir rsrs . Cheguei a quase desistir, mas finalmente encontramos uma solução: ficar hospedada dentro de uma reserva natural, onde teria a possibilidade de fazer safari para ver os famigerados "Big Five" (leão, leopardo, búfalo-africano, rinoceronte-negro e elefante-africano), com segurança e conforto a um preço acessível ao meu bolso.      

Quanto ao roteiro para Cape Town li muitos blogs e assisti vídeos sobre o destino e fui elaborando no decorrer da estada "in loco".   

Sendo assim, viajei durante 11 dias, sendo 3 de hospedagem na reserva natural e 8 em Cape Town, de 20 a 31 de janeiro de 2024, junto com a minha família (meu marido e meus filhos Luiza de 18 e Lucca de 12 anos).  Imaginei que fosse época de alta temporada devido ao fato de ser verão, mas nos informaram lá que ocorre em agosto. No entanto, considerei a época bem apropriada para usufruir de  suas inúmeras atrações. 

Fizemos um voo de 8 horas na ida de São Paulo a Joanesburgo, uma conexão com espera de 2 h, um voo de 1 hora até o aeroporto de Hoedspruit e de lá mais 1 hora de carro até o Shiduli Private Game Reserve, que é simplesmente incrível. Trata-se de um rústico chic com toda a comodidade e ótimo atendimento. Você realiza dois safaris diariamente (das 5h30 as 8h30 e das 16 as 19 h) sempre com os mesmos ranger (guia) e tracker (motorista) para lhe propiciar uma experiência personalizada. Existem muitos e educados funcionários sempre dispostos a lhe ajudar. Os quartos são bem confortáveis e bem equipados, com tela de proteção nas camas, ar  condicionado, frigobar, amenities e um box com pedras. Possui uma piscina com formações naturais e ambientes fechados muito bem decorados. Inclui pensão completa (café da manhã, almoço e jantar) com opções internacionais e algumas locais, inclusive refeições ao ar livre. É um local de paz, com muita beleza e segurança e a verdadeira acolhida hospitaleira. Ficaria mais um ou dois dias se fosse possível.











O que dizer de um Safári ? Muitos pensam que é uma atividade perigosa, mas pelo contrário. Os profissionais acompanhantes são experientes e conhecem o comportamento dos animais. É preciso que os participantes sigam suas orientações. Apesar de durar 3 horas não se sente o tempo passar e é muito prazerosa. O veículo utilizado é muito confortável e não se compara com os buggies que fazem passeios pelas dunas no Nordeste. É uma espécie de terapia, pois acalma o corpo e a mente. O silêncio ajuda a escutar os barulhos da natureza e os sentidos ficam todos aguçados para encontrar os animais. O momento do encontro é de pura emoção e contemplação. Há também as paradas para um brinde (a bebida é escolhida anteriormente) e a degustação de petiscos locais, como biltongs (carne seca endurecida) e oleaginosas. Cada safári é único, pois não se sabe qual animal irá encontrar e em qual situação, nem sua quantidade. Por isso é tão mágico e instigante.  Recomendo essa experiência a todos, pelo menos uma vez na vida. Nada como ver os animais em seu habitat natural, muito diferente de um zoológico, tão óbvio de achar na jaula. 
































Depois dessa super experiência, fomos para CAPE TOWN. 

Muitos acham que Joanesburgo é a capital da África do Sul, mas é apenas uma das suas maiores cidades. CAPE TOWN ou traduzindo para o Português “Cidade do Cabo” é a capital legislativa da África do Sul .  A cidade de Pretória é a sede do Poder Executivo, enquanto Bloemfontein é a responsável pelo Poder Judiciário.



É um destino turístico muito visitado durante todo o ano (agosto é considerada alta temporada, mas dezembro e janeiro concentra os meses de verão) e recebe turistas de diversas partes, mas sobretudo europeus.  Cada vez mais os brasileiros estão descobrindo esse lugar incrível, que encanta a todos pela sua diversidade cultural, beleza cênica, atrativos históricos e naturais e a hospitalidade do seu povo. Mesmo com um passado de sofrimentos e injustiças devido ao regime do apartheid, extinto recentemente, seus habitantes são extremamente simpáticos acolhedores, sempre sorrindo ou cantando e dispostos a ajudar os viajantes, mesmo até quando não se entende o inglês falado, aliado aos  sotaques, já que existem muitas línguas e dialetos africanos.  Vale destacar que todos falam a língua inglesa.





Trata-se de uma destinação segura, sem problemas de violência. Em nenhum momento eu senti qualquer tipo de ameaça  ou medo. Você consegue caminhar por vários locais com pessoas do mundo todo.

Como possibilidades de meios de hospedagem encontram-se desde hotéis de rede ou não e AIRNB com tarifas interessantes. Procure algo mais central para facilitar sua locomoção. 

Falando nisso, Cape Town é uma cidade com facilidade de deslocamento. O UBER é barato e fácil de se conseguir). É possível alugar um carro, mas a questão é que a direção é mão inglesa e os brasileiros podem ter dificuldades na condução. Sugiro o uso do ônibus turístico “City Signtseeing” do tipo “hop on hop off”, para lugares próximos do entorno, como as regiões de vinícolas e a contratação de um motorista particular para a visita à Península do Cabo, que percorre a belíssima estrada Chapman´s Peak Drive e vai até Cape Point, onde se encontra o famosos “Cabo da Boa Esperança” (antigo Cabo das Tormentas), que divide os Oceanos Atlântico e Ìndico.






Quanto aos preços praticados no local são aceitáveis, sendo uma destinação nem cara nem barata. Há opções para todos os bolsos. Os ingressos dos atrativos principais, como o teleférico à Table Mountain e o passeio à Robben Island são os mais caros (em torno de R$ 100 por adulto).

Você conta com diversas opções de alimentação, não somente locais, mas de cozinha internacional, sobretudo de peixes e frutos do mar. Então, não se preocupe com comer algo diferente se não tem coragem.

Possui inúmeros tipos de atrações turísticas, tanto naturais, quanto históricas e culturais, quanto artificiais, localizadas na própria cidade, quanto no seu entorno.

Por isso, recomendo uma estada de 5 a 7 dias para que se possa conhecer da melhor maneira possível as diversas ofertas turísticas, de lazer e entretenimento que esse lugar fantástico oferece.

 

 Eu fiquei muito bem hospedada no SOUTHERN SUN WATERFRONT, que é um hotel com perfil tanto para turismo quanto para lazer, com hóspedes do mundo todo. Super bem localizado para vários pontos turísticos e com ônibus gratuito a cada 1 hora o Victoria & Alfred Waterfront. O café da manhã é excelente, tanto pela qualidade quanto pela qualidade, mas sobretudo pela disposição circular dos alimentos e bebidas e a atenção e o atendimento dos funcionários (destaque para as mulheres que preparam os omeletes e para os que trazem as bebidas quentes na sua mesa. Tem uma piscina e uma academia bacanas. O interessante é que não cobram pelas garrafas de água disponibilizadas no frigobar.



 Um dos pontos fortes deste hotel é que ele fica super bem localizado para vários pontos turísticos e possui o ônibus gratuito a cada 1 hora o Victoria & Alfred Waterfront, que é simplesmente um local fantástico que se visita praticamente todos os dias na cidade. Consiste em um lindo pier com shopping, lojas, bares e restaurantes. É onde se encontra a Roda Gigante e o "Two Oceans Aquarium". Dica especial deste atrativo: visite após as 15 h, pois os preços caem bastante e você consegue visitar em torno de uma hora.

  











Uma das dicas principais para conhecer o destino é se utilizar do ônibus turístico do tipo "hop on hop off" da marca "City Sightseeing" está presente em diversas cidades turísticas ao redor do  mundo e eu sempre procuro utilizar nas minhas viagens,  mas em Cape Town ele vale demais, pois alcança os principais pontos turísticos e as regiões do entorno, como as vinícolas. Você pode parar nas atrações turísticas e retornar, com opções internas e externas, além das explicações em vários idiomas. Gostaria de ressaltar o excelente atendimento que obtive no posto da "Long street". Cheguei   com um papel informando que eu e minha família tínhamos direito a um dia de passeio, mas não se constituía em um voucher de fato. Uma das atendentes não mediu esforços para localizar nossos nomes com a central, apesar de possuir muitos afazeres. Em outro local simplesmente diriam que não conseguiríamos usufruir do serviço. Este "point" inclusive conta com a venda de vários outros passeios com a mesma tarifa local e de souvenires, além de toaletes e uma cafeteria. Top !



Logo no primeiro dia já fui conhecer a TABLE MOUNTAIN, que  é o principal atrativo de Cape Town. Não tem como não conhecer, pois trata-se de umas das sete maravilhas naturais do mundo . Pode ser comparado ao Corcovado do Rio de Janeiro. De várias partes da cidade é possível avistar a fabulosa "montanha da mesa", mas chegar até o seu topo é sensacional. É possível ir a pé, mas trata-se de uma longa subida para aqueles que têm preparo com trechos de escalada. A grande maioria dos visitantes, na qual me incluo, vai com o teleférico. Este custa em torno de R$ 100, é giratório e super seguro e demora cerca de 4 minutos para chegar  ao topo. Recomenda-se colocar a visita a este atrativo como prioridade no seu roteiro, pois se as condições atmosféricas não estiverem adequadas o local é fechado. Eu dei muita sorte. Lá em cima as vistas são espetaculares. Vá com calçado e roupa confortável para andar e explorar bem o local. Tudo é seguro e bem estruturado, com banheiros, uma boa lanchonete e loja de souvenires. Dependendo da época do ano pode ventar muito e fazer frio. Não foi o meu caso, pois em janeiro faz muito calor ou dei sorte. Rende altas fotos super instagramáveis. Aproveite !










Existem vários  atrativos interessantes que precisam ser visitados e vou mostrar todos os que consegui conhecer.

GREENMARKET SQUARE

 

Trata-se de uma feira de artesanato em região central da cidade. É como uma feira hippie das grandes cidades do Brasil. Lá se encontra uma diversidade de artigos para souvenires com melhores preços que outras regiões do destino, principalmente mais em conta do que no Waterfront. Porém, é preciso ter paciência e saber pechinchar. Alguns vendedores são simpáticos, mas outros acabam lhe seguindo.







Kirstenbosch National Botanical Garden


Criado em 1913. Aos pés da Montanha da Mesa. Cobrindo 5 biomas sul-africanos. "Kirsten" é o sobrenome do proprietário da terra no século 18, J.F. Kirsten. "Bosch" significa mato/floresta em holandês.

Um lugar belíssimo, que precisa ser visitado. Fica localizado aos pés da Montanha da Mesa, tem acesso fácil pelo roteiro do ônibus Hop on Hop off ou por UBER (cerca de 20 minutos do centro). Tem uma energia  fantástica pela natureza em si com exuberância da flora local. É possível realizar  diversas trilhas, fazer um piquenique, comemorar aniversários ou até assistir shows. Está muito bem preservado, limpo e estruturado, contando com toaletes, um ótimo restaurante e excelente loja de souvenires. Um oásis de paz em Cape Town !  













SIGNAL HILL

 

Um dos melhores pontos para se assistir ao incrível por do sol de Cape Town.

Pode-se ir de carro, de UBER ou com o ônibus hop on hop off. Porém, é preciso ficar atento que as duas primeiras opções não vão até o topo e é preciso subir a pé um pouco mais. A vista de cima é deslumbrante. Colocam uma lona na montanha para as pessoas sentarem ou deitarem. Vale a pena levar uma bebida para brindar. Tem um painel para fotos e banheiros no local. Para voltar é melhor pagar por algum táxi disponível no local. Verifique o horário correto do sunset e não perca um dos mais lindos espetáculos da natureza.






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THE OLD BISCUIT MILL

 

Um local bem descolado situado no bairro de Woodstock, onde antes funcionava uma fábrica de biscoitos. Trata-se de um espaço com várias lojas de artesanato, design, roupas e comidas/bebidas. Os preços são mais elevados que de outros pontos de venda de souvenires, como o do Greenmarket, porém possui peças mais diferenciadas (nem tanto quanto do Waterfront). O mais indicado é visitar no sábado pela manhã das 9 as 14 h, quando os agricultores da região se reúnem para oferecer comidas típicas de diversos locais do mundo, bem saborosos e com bons preços.  Vá mais cedo, preferencialmente de UBER, pois fica muito lotado, mas também agitado com música ao vivo.










ROBBEN ISLAND

A visita à "Ilha Robben" onde o ex presidente Nelson Mandela ficou preso por 18 anos, além de outros presos durante o terrível período do Apartheid. Trata-se de um importante local histórico e um local "obrigatório", embora um pouco mais caro e cansativo, com duração de 4 horas. Deve-se comprar os tickets pela Internet ou diretamente no guichê da Torre do Relógio, que fica situado no Waterfront em 4 horas diários. Há uma embarcação que leva 45 minutos para ir e o mesmo tempo para voltar da ilha, muito confortável e segura,  fechada e com bons bancos (eu dormi esse período inteiro rsrs). No local há um tour com ônibus e a pé com a explicação de guias de turismo que são ex detentos. 
 





BOO KAP



O bairro  residencial mais antigo da Cidade do Cabo oferece grande encanto pelo charme de suas casinhas multicoloridas, com presença da comunidade muçulmana.  É considerado Patrimônio Nacional da África do Sul. e fácil acesso, pois está situado na encosta da colina Signal Hill. 



Um dia de muitas atrações é o do chamado Volta na Península, que inclui a praia de Muizenberg, Hout Bay, Boulders Beach até se chegar ao Cape Point, onde fica o Cabo da Boa Esperança. Todo esse trajeto começa com uma das mais icônicas estradas que já conheci, com 9 km de extensão e 114 curvas de cair o queixo. Todos os lugares merecem mil fotos e vários ciclistas aproveitam para fazer esse percurso pedalando. 






MUIZENBERG


É uma praia com águas menos geladas do que as de Cape Town, situada na periferia da cidade, na costa de False Bay. Pode-se passar no caminho de Cape Point, próximo de Boulders Beach. É  famosa por conta de suas casinhas coloridas, que eram usadas para a troca de roupas e guarda de pertences, principalmente dos surfistas. O esporte é bastante praticado no local, quando os tubarões brancos não estão por perto. Não possui muita infraestrutura, mas vale a pena conhecer, tirar algumas fotos e passar um tempo na areia.  O local é bem simples, diferente das praias de Cape Town. Dentro das casinhas não há nada. Não crie grandes expectativas.




BOULDERS BEACH


A conhecida "praia da colônia dos pinguins sul-africanos" fica situada na Baía Falsa, costa leste da Península do Cabo, entre Simon's Town e a Ponta do Cabo, com águas cristalinas e belas paisagens. O lugar é delicioso para se curtir a natureza. É possível até curtir a praia tomando sol ou até se aventurar a entrar no mar. Na saída existem banheiros com chuveiros. Não é preciso pagar para ver alguns pinguins pelo caminho. Até vimos outro animal que não conseguimos identificar, semelhante a esquilo. No entanto, se quiser vê-los melhor e em maior quantidade é necessário pagar um ingresso para um espaço reservado com várias passarelas e locais para contemplação. Ao final há uma loja de souvenires, bebidas e sorvetes.  Mesmo já tendo visto muitos pinguins na Patagônia Argentina, curti a experiência, pois eles são muito fofos. 







HOUT BAY

Antes de iniciar o percurso pela icônica estrada Chapman´s Peak Drive, faça uma parada nessa baía. Se quiser pode pegar um barco para ver a ilha das focas, onde as mesmas ficam tomando sol. No meu caso nem precisei, pois já tinha uma se arrastando fora da água e nos divertimos muito. Também considerei um excelente local para a compra de artesanato local, com várias opções e ótimos preços.     




CAPE POINT

Aqui você chega ao Cape Hope ou  Cabo da Boa Esperança, local histórico que se dizia ser o ponto mais ao extremo da África, mas o "cabo das tormentas", pois era comum ter muitas tempestades. É o local de separação dos oceanos  Atlântico e Índico.
Para se chegar até lá é preciso rodar bastante de carro e pagar um pedágio. Depois subir a pé ou de teleférico. Escolhi a primeira opção e é tranquila. Mais abaixo se encontrará a placa onde todos os turistas fazem fila para tirar foto. Cuidado com os  babuínos, que são os macacos de rabo vermelho, que estão cercando as estradas e são muito perigosos, podendo atacar as pessoas.









Vale o destaque para o belíssimo e riquíssimo artesanato local, que apresenta  grande variedade de tipos, porém com destaque para os animais e peças multicoloridas, sendo encontrado tanto em lojas no Waterfront, no Greenmarket, no Old Biscuit Mill e outros , quanto em Hout Bay e nas vinícolas.






 Cape Town conta com várias praias, lindíssimas de se ver do alto de suas montanhas, mas com águas extremamente congelantes. Porém, como estive em Arraial do Cabo no Rio de Janeiro e também informaram que não era possível aproveitar o mar do local e eu consegui, aceitei o desafio de entrar na África do Sul.  Nas praias de Camps Bay e Clifton Beach, uma ao lado da outra, só entrei até a cintura, pois não estava preparada com biquine, já que não sabia que o trajeto do ônibus iria parar no local. Com certeza se estivesse com roupa de banho aproveitaria totalmente. Em geral, as pessoas ficam tomando sol ou curtindo os bares e restaurantes da rica região.







A visita às regiões vinícolas perto de Cape Town é algo obrigatório, já que os vinhos sul-africanos estão entre os melhores do mundo. As regiões são as seguintes Stellenbosch · Franschoek, Vale de Paarl e Constantia . Só que não consegui visitar esta útlima. Por ser um passeio que obviamente se vai beber e isso não combina com direção a melhor saída foi fazer o roteiro de um dia com ônibus do city Sightseeing, que é super confortável e com guia de turismo. O mesmo faz três paradas para conhecer algumas vinícolas com degustações. Somente o almoço não está incluso. Dura o dia inteiro e vale muito a pena.  Os lugares possuem belas paisagens, o atendimento é ótimo e os preços dos vinhos são muito baratos. Garanta suas garrafas. 








Gostaria de ressaltar a importância do IZIKO MUSEUM SOUTH AFRICAN, localizado na região central e pouco visitado. Praticamente só havia minha família no momento  da nossa visita. Simplesmente é o Museu Nacional. Trata-se de um espaço extremamente rico e interessante, que abriga muitas peças de Zoologia, Paleontologia e Arqueologia.  Fica dentro do Jardim da Companhia, uma região muito gostosa e também contém um planetário. Chama a atenção pela quantidade e variedade sobretudo de animais empalhados.







Alguns restaurantes merecem destaque, como :


BELUGA

Tive a indicação do guia de turismo que nos acompanhou na cidade, pois não  encontraria este restaurante, já que fica situado no porto, bem na saída dos navios. é grande e bem arejado, com uma decoração bem bonita. Quando fui não estava cheio e fomos bem atendidos. Também ficamos bem satisfeitos com a comida. O valor cobrado é justo.



DEN ANKER

A localização é super privilegiada em Waterfront, com ótima vista. O cardápio não é vasto,  mas os pratos são muito saborosos. O atendimento foi muito bom. Destaque especial para as cervejas: fantásticas.








SEVRUGA RESTAURANTE

Com certeza se não for o melhor , é um dos melhores restaurantes de Cape Town. Além de uma localização privilegiada no Waterfront em frente à Marina, possui design moderno e bela decoração. Sem dúvida os pratos com sabor incrível e excelente atendimento. Vale cada centavo . Para o meu marido foi a melhor massa de frutos do mar que experimentou na vida.







Para fechar nossa viagem recebemos a visita do arco-íris como sinal de chuva de bençãos.

Bye bye Africa do Sul !












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