Roteiro Turístico da Colômbia "Cartagena & San Andres": dicas de elaboração - PARTE 1
Por quê Colômbia ? Como surgiu a ideia de visitar este país ?
Existem vários fatores determinantes para a escolha, que não podia ter sido a mais acertada.
Penso que cada viagem deve corresponder ao seu momento de vida e se adaptar às suas condições de tempo livre, disponibilidade financeira, interesses de conhecimento e usufruto, sazonalidade e acompanhantes.
Fui para Argentina e Uruguai em janeiro e considerei que poderia continuar viajando por um país próximo ao Brasil apropriado para famílias como a minha.
Fui para Argentina e Uruguai em janeiro e considerei que poderia continuar viajando por um país próximo ao Brasil apropriado para famílias como a minha.
O continente sul-americano tem ganhado destaque há alguns anos, sobretudo pela questão da crise econômica que assola nosso Brasil. Para quem quer fazer um roteiro internacional a maioria das opções tornou-se extremamente cara e complicada. Então, viajar para países vizinhos, que não exigem nem passaporte, tornou-se uma alternativa favorável. Detalhe fundamental: se na conexão nacional dentro do País você viajar com outras linha aérea local, diferente da que embarcou no Brasil, corre o risco de não chegar ao destino final se não estiver com passaporte !
No meu caso seria uma viagem em família com total custo x benefício, ótimo tempo, pouco distante e excelentes atrativos turísticos.
No meu caso seria uma viagem em família com total custo x benefício, ótimo tempo, pouco distante e excelentes atrativos turísticos.
Penso que existem muitas riquezas naturais e culturais em nações fronteiriças e muitos desmerecem, achando que só é chic viajar para os Estados Unidos ou a Europa.
Ah, porém aqui já cabe a primeira informação extremamente importante: a questão da vacina contra a febre amarela. Não basta tomar a vacina com pelo menos 10 dias de antecedência em qualquer posto de saúde, mas ter o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, que é emitido pela ANVISA nos aeroportos. O problema é que só funciona durante a semana a partir das 8 hs. e sem a vacina não se embarca de jeito nenhum !
Algo que gerou discussão quando postei no Facebook e agora tenho certeza é que a vacina é ministrada em dose única atualmente, ou seja, tomou e dura a vida inteira.
A partir da semana passada (17 de julho de 2017) começou a vigorar a Lei que somente a ANVISA vai emitir o Certificado para as pessoas que comprovarem a viagem. Ou seja, pode-se tomar a vacina a qualquer momento e de posse do voucher ou e-ticket se dirige até o órgão responsável.
Percebe-se há pelo menos dois anos um movimento crescente de brasileiros com destino à Colômbia, que se tornou uma destinação mais atraente, não só pelo preço, mas também pelo fator segurança.
Claro que existem inúmeras cidades a serem visitadas e o estereótipo do narcotráfico ficou marcado em Medellín e Cali, por exemplo. No entanto, a situação já mudou bastante. Outras destinações apresentam um cenário de tranquilidade, em que de fato pode-se caminhar sem preocupações e deixar seus pertences para ir nadar sem preocupação.
A combinação de histórico- cultural e natural entre "Cartagena de Indias & San Andrés" se apresenta ideal para um roteiro entre 8 e 10 dias.
Existem operadoras que vendem pacotes para 7 dias, mas sinceramente acho muito pouco, até porque perde-se tempo com os deslocamentos de ida e volta, sobretudo com as conexões, que nem sempre são imediatas. Aliás, se são curtas, tornam-se um perigo de perda de embarque em aviões (que se forem de outra cia aérea não vão esperar e, o pior, em cruzeiros marítimos, que vão zarpar de qualquer maneira), caso haja atraso nos voos, ao passo que podem ser extremamente desgastantes, como foi o meu caso, com uma longa espera no aeroporto de Bogotá, pois durante a noite faz muito frio e deitar em suas duras cadeiras não é nada confortável.
O primeiro passo é verificar o período que se quer viajar e marcar a passagem com antecedência para garantir os melhores preços e voos. É bom saber que tanto em Cartagena quanto em San Andrés as temperaturas são bem altas o ano todo. Eu fui agora em julho, que é considerado inverno e as médias estavam entre 30 e 40º C. Em Cartagena raramente chove, mas em San Andrés um pouco, mas logo o sol e o calor retornam a todo vapor, literalmente. Fico imaginando o verão em janeiro e fevereiro.
Deve-se pesquisar todas as cias aéreas para lá, principalmente Avianca e Latam. Por incrível que pareça encontrei melhores valores e condições com a segunda cia aérea, que não é a colombiana. A dica principal é reservar tudo de uma só vez sempre com a mesma empresa, pois só a ida pode custar muito mais caro, da mesma forma que com cias distintas.
A comparação de preços deve se dar não só em operadoras virtuais como Decolar, Viajanet e Kayak, por exemplo, mas diretamente no site da cia aérea. É possível observar que os preços podem mudar drasticamente de um dia para o outro e as vezes o mais barato demanda horas para chegar ao destino final com a quantidade de escalas e conexões. Por isso, tente sempre pelo voo nonstop, ou seja, direto, sem paradas técnicas ou trocas de aeronaves. No caso de Cartagena e San Andres, não há voos diretos desde o Brasil, mas sempre via conexão em Bogotá, a capital da Colômbia.
Não é um processo rápido nem fácil e por isso exige paciência e capacidade de análise.
Sugiro começar por Cartagena, por ser um destino que se caminha entre as ruelas da cidade amuralhada e se descobre mais o lado cultural e arquitetônico para depois relaxar nas águas transparentes do "mar de siete colores" do Caribe de San Andrés.
Para se ter uma ideia de valores eu gastei cinco trechos (São Paulo/ Bogotá, Bogotá/Cartagena, Cartagena/San Andrés, San Andrés/Bogotá e Bogotá/São Paulo) cerca de R$ 2.000,00 por pessoa e consegui o menor preço pela Decolar por "Múltiplos Destinos".
Depois de feitas as reservas dos trechos aéreos, parte-se para a escolha do meio de hospedagem. Isto dependerá de seu poder aquisitivo e preferências. No meu caso viajei com meu esposo e dois filhos pequenos. Então, busquei um estabelecimento apropriado com infraestrutura e atendimento.
No caso de Cartagena ficar hospedada na Cidade Amuralhada, que é parte tombada e turística da cidade, custa extremamente caro, pois de fato é um local muito charmoso. Pode-se escolher pela área nova da localidade, que é o bairro de Bocagrande, onde estão situados os hotéis de redes mais famosas. Como tive alteração de dias e voos, fui obrigada a mudar originalmente minhas opções de hospedagens que eram o Hilton Cartagena e o GHL Sunrise em San Andrés.
Fiquei hospedada em Cartagena no HOTEL AMÉRICAS CASA DE PLAYA: Que hotel sensacional ...
Foi uma surpresa muito agradável. Está localizado mais afastado da cidade amuralhada (onde estão os hotéis mais caros, como o "Santa Clara") e de Bocagrande (o bairro novo, onde estão os hotéis de redes mais famosas), porém tem várias piscinas, de tipos e tamanhos diferentes, quadra de tênis, playground com monitores para as crianças, tobogãs, estrutura de praia e um restaurante amplo e lindo em meio à natureza com uma comida deliciosa. O staff é muito amplo e super bem capacitado. São educados, simpáticos e prestativos. O quarto possui o tamanho e os equipamentos adequados com uma decoração e um enxoval primorosos. Como fiquei com vista para piscina e mar só tenho palavras para agradecer. O melhor: tudo isso a um preço tão baixo que no Brasil só se paga uma simples pousada em baixa temporada. Simplesmente demais. Amei.
Já em San Andrés não tive muita escolha, pois estava em cima da hora. Logo, a melhor oportunidade e custo x benefício foi o CARIBBEAN ISLAND HOTEL, que na realidade é um apart hotel situado na bela praia central de Spratt Bight, ao lado de restaurantes, lojas e mercadinhos. A noite é possível passear tranquilamente e da fresta do andar dá para ver o mar. A entrada assusta e pode-se até passar batido. Após um longo corredor chega-se à uma recepção improvisada. No entanto, possui boas acomodações equipadas para quem quer preparar comidas (eu preferia que tivesse café da manhã - mas não é a proposta nem o design do estabelecimento), com ar condicionado, TV, WiFi e recentemente água quente (o que é um privilégio na ilha). Os funcionários são super simpáticos e solícitos. Emprestam adaptadores para tomada e até levam suas pesadas malas pelos três andares, já que não possui elevador. Há alguns sofás e café à disposição dos hóspedes no saguão. Um ponto forte é a existência de duchas de água doce, assim que se chega da praia, o que ameniza demais o calor e o sal do mar. Todavia, havia uma vista linda do mar ao fundo da varanda.
Cabe ressaltar que em San Andres existe uma rede hoteleira dominante, que é a Decameron, com vários hotéis espalhados pela ilha. A maioria deles trabalha com o sistema "all inclusive", ou seja, alimentos e bebidas inclusas. Não se compara com os megahotéis de outras ilhas do Caribe, como Cancun e Punta Cana, mas possuem boa infraestrutura e preço mais caro, deixando os turistas um pouco mais "presos", já que há diversos passeios para serem realizados. Porém, são mais caros que as demais opções mais simples do destino, que raramente possuem água quente nos chuveiros. Os hotéis mais utilizados pelas operadoras de turismo são o Bahia Sardina e o Casablanca, medianos e bem localizados.
Depois de feitas as reservas dos trechos aéreos, parte-se para a escolha do meio de hospedagem. Isto dependerá de seu poder aquisitivo e preferências. No meu caso viajei com meu esposo e dois filhos pequenos. Então, busquei um estabelecimento apropriado com infraestrutura e atendimento.
No caso de Cartagena ficar hospedada na Cidade Amuralhada, que é parte tombada e turística da cidade, custa extremamente caro, pois de fato é um local muito charmoso. Pode-se escolher pela área nova da localidade, que é o bairro de Bocagrande, onde estão situados os hotéis de redes mais famosas. Como tive alteração de dias e voos, fui obrigada a mudar originalmente minhas opções de hospedagens que eram o Hilton Cartagena e o GHL Sunrise em San Andrés.
Fiquei hospedada em Cartagena no HOTEL AMÉRICAS CASA DE PLAYA: Que hotel sensacional ...
Foi uma surpresa muito agradável. Está localizado mais afastado da cidade amuralhada (onde estão os hotéis mais caros, como o "Santa Clara") e de Bocagrande (o bairro novo, onde estão os hotéis de redes mais famosas), porém tem várias piscinas, de tipos e tamanhos diferentes, quadra de tênis, playground com monitores para as crianças, tobogãs, estrutura de praia e um restaurante amplo e lindo em meio à natureza com uma comida deliciosa. O staff é muito amplo e super bem capacitado. São educados, simpáticos e prestativos. O quarto possui o tamanho e os equipamentos adequados com uma decoração e um enxoval primorosos. Como fiquei com vista para piscina e mar só tenho palavras para agradecer. O melhor: tudo isso a um preço tão baixo que no Brasil só se paga uma simples pousada em baixa temporada. Simplesmente demais. Amei.
Já em San Andrés não tive muita escolha, pois estava em cima da hora. Logo, a melhor oportunidade e custo x benefício foi o CARIBBEAN ISLAND HOTEL, que na realidade é um apart hotel situado na bela praia central de Spratt Bight, ao lado de restaurantes, lojas e mercadinhos. A noite é possível passear tranquilamente e da fresta do andar dá para ver o mar. A entrada assusta e pode-se até passar batido. Após um longo corredor chega-se à uma recepção improvisada. No entanto, possui boas acomodações equipadas para quem quer preparar comidas (eu preferia que tivesse café da manhã - mas não é a proposta nem o design do estabelecimento), com ar condicionado, TV, WiFi e recentemente água quente (o que é um privilégio na ilha). Os funcionários são super simpáticos e solícitos. Emprestam adaptadores para tomada e até levam suas pesadas malas pelos três andares, já que não possui elevador. Há alguns sofás e café à disposição dos hóspedes no saguão. Um ponto forte é a existência de duchas de água doce, assim que se chega da praia, o que ameniza demais o calor e o sal do mar. Todavia, havia uma vista linda do mar ao fundo da varanda.
Cabe ressaltar que em San Andres existe uma rede hoteleira dominante, que é a Decameron, com vários hotéis espalhados pela ilha. A maioria deles trabalha com o sistema "all inclusive", ou seja, alimentos e bebidas inclusas. Não se compara com os megahotéis de outras ilhas do Caribe, como Cancun e Punta Cana, mas possuem boa infraestrutura e preço mais caro, deixando os turistas um pouco mais "presos", já que há diversos passeios para serem realizados. Porém, são mais caros que as demais opções mais simples do destino, que raramente possuem água quente nos chuveiros. Os hotéis mais utilizados pelas operadoras de turismo são o Bahia Sardina e o Casablanca, medianos e bem localizados.
Outra dúvida é quanto levar . Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, pois depende dos hábitos de consumo de cada viajante. Acredito que uma média de US$ 100 a US$ 150 ´por dia para duas pessoas possa ser interessante. Porém, vou dar dicas de valores de passeios e médias de refeições para que se faça uma programação.
Sem dúvida o melhor é levar dólares e trocar por pesos colombianos lá (COP). Nada de levar reais, já que poucos lugares trocam. A maioria dos estabelecimentos aceita a moeda americana, mas nem sempre a cotação é equivalente. Nesta época que fui o dólar estava em média R$ 3,40 e a cotação do COP entre R$ 2.500 e R$ 2.700 (sendo nos aeroportos as melhores oportunidades, onde cheguei a comprar por R$ 2.770 em Bogotá). Então, normalmente tirava os 3 zeros (000) dos preços e dividia por 0.8. Exemplo: 20.000 COP seria como 20 dividido por 0.8, o que equivaleria a R$ 25,00.
Depois fui lendo muitos blogs, vendo avaliações do Tripadvisor e assistindo a diversos vídeos para selecionar os atrativos turísticos a serem visitados.
Estas informações foram úteis para você ? Deixe seus comentários.
Depois fui lendo muitos blogs, vendo avaliações do Tripadvisor e assistindo a diversos vídeos para selecionar os atrativos turísticos a serem visitados.
Estas informações foram úteis para você ? Deixe seus comentários.
Comentários
Postar um comentário