Cartagena de Indias: dicas essenciais e pontos turísticos
Para falar especificamente dos destinos da viagem para a Colômbia, que acabei de fazer, vou dividir em duas partes. Como fui primeiro para Cartagena de Indias, vou abordar a princípio sobre esta cidade e depois a respeito da ilha de San Andrés.
Para quem gosta de história e quer respirar uma cultura dinâmica, não tenha dúvida de escolher um lugar ideal. Recomendo uma estada de no mínimo 4 dias no local, onde se locomover é bem tranquilo, pois há diversos táxis com bons preços. Para se ter uma ideia do hotel onde fiquei hospedada até a cidade amuralhada havia um percurso de 10 minutos e sempre custava 15.000 COP, ou seja, cerca de R$ 18. Todos os blogs recomendavam que se perguntasse antes aos taxistas o valor da corrida porque não há taxímetro. Fiz isso e não tive problemas.
Há também os passeios de city tours com as Chivas, que são os famosos caminhões coloridos e dentro da cidade murada há a possibilidade se fazer o passeio de "carruagem" (cuidado para não ser atropelado (a) por algum desses coches - não diga "charrete", por favor).
Há também os passeios de city tours com as Chivas, que são os famosos caminhões coloridos e dentro da cidade murada há a possibilidade se fazer o passeio de "carruagem" (cuidado para não ser atropelado (a) por algum desses coches - não diga "charrete", por favor).
Quando se fala de Cartagena logo se imagina a cidade amuralhada com 11 km de muros que cercam o Centro Histórico, que foram construídos para a proteção da colônia espanhola dos constantes ataques de piratas devido à sua prosperidade econômica no século XVI. Na minha opinião vai muito além de Paraty (RJ), Tiradentes (MG), Óbidos (Portugal) e Colônia de Sacramento (Uruguay) ... Em 1984 a UNESCO a declarou como Patrimônio Histórico da Humanidade. É realmente algo sensacional, totalmente conservado, cada canto e olhar resultam em muitas e muitas fotos.
Porém, Cartagena vai além dos muros ... há também uma cidade mais moderna, o bairro de Bocagrande, onde estão grandes hotéis de redes famosas, lojas e comércio.
Para mim o que encantou realmente foi sentir a vibração da energia que emana do colorido do casario colonial e seus adornos, flores e contornos, gente simpática e hospitaleira (apesar do assédio incessante dos vendedores de artesanato), caminhar nas vielas e sobre os muros.
Realmente parece que se está vivendo em outro século. Uma delícia assistir apresentações de danças em suas múltiplas praças, comer frutas nas ruas (com destaque para a "manga") e degustar as delícias da culinária local ou internacional em restaurantes belos e sensacionais.
Para mim o que encantou realmente foi sentir a vibração da energia que emana do colorido do casario colonial e seus adornos, flores e contornos, gente simpática e hospitaleira (apesar do assédio incessante dos vendedores de artesanato), caminhar nas vielas e sobre os muros.
Realmente parece que se está vivendo em outro século. Uma delícia assistir apresentações de danças em suas múltiplas praças, comer frutas nas ruas (com destaque para a "manga") e degustar as delícias da culinária local ou internacional em restaurantes belos e sensacionais.
Não se iluda que vai encontrar aquele mar verde azul do Caribe porque mesmo nos passeios de barco para as Islas del Rosário ou Playa Branca de Baru, que são os tours oferecidos no entorno, não há nada parecido. Vou relatar a seguir minhas experiências em comparação com o que já vivi em outras viagens e minha percepção como Turismóloga.
Na realidade as Islas del Rosário constituem um arquipélago e, por este motivo, deve-se escolher uma das ilhas para passar o dia. Constitui o passeio mais caro de todos - cerca de R$ 200 por pessoa !!! São oferecidos passeios de "day use", que incluem traslado do hotel até o píer, serviço de lancha rápida (põe rápida nisso ... não é para qualquer um, que pode sentir medo ou náuseas .... Tive sorte de ir em uma embarcação mais confortável, mas percebi que a maioria vai em barcos que mais parecem ônibus, com assentos grudados e menos espaço que a classe econômica dos aviões - mal dá para colocar o colete salva-vidas) de ida de volta (olha que dura uma hora), usufruto de praia e piscina, almoço tipo "bandejão" (passa uma única vez com pessoas servindo as porções e uma bebida não alcoólica - comida razoável e algumas opções de alimentos).
Entretanto, tudo dura muito pouco, caso se vá conhecer o Oceanarium - que se trata de um "aquário no meio do mar". Lá existem diversas espécies marinhas em tanques separados e explicações de biólogos, com destaque para os shows dos golfinhos e dos "tubarões" (dos primeiros já tinha visto na Disney, mas nunca destes últimos rsrs). Realmente é diferente e vale a pena pagar cerca de R$ 30 por pessoa para conhecer. Só achei um absurdo se pagar mais de R$ 60 para se tirar uma foto de menos de 1 minuto com um golfinho. Além da beleza e do contato com os animais, há sobretudo o apelo da conscientização pela preservação ambiental.
Entretanto, tudo dura muito pouco, caso se vá conhecer o Oceanarium - que se trata de um "aquário no meio do mar". Lá existem diversas espécies marinhas em tanques separados e explicações de biólogos, com destaque para os shows dos golfinhos e dos "tubarões" (dos primeiros já tinha visto na Disney, mas nunca destes últimos rsrs). Realmente é diferente e vale a pena pagar cerca de R$ 30 por pessoa para conhecer. Só achei um absurdo se pagar mais de R$ 60 para se tirar uma foto de menos de 1 minuto com um golfinho. Além da beleza e do contato com os animais, há sobretudo o apelo da conscientização pela preservação ambiental.
Outro passeio que é oferecido e, particularmente, achei uma grande roubada, foi o da Playa Blanca na cidade de Baru. Pode ser feito de barco, mas preferi fazer por terra com taxista particular. Durou cerca de uma hora até o local, que na realidade é uma praia totalmente de turismo de massa, lotada de turistas e de ambulantes, que não lhe dão um minuto sequer de sossego. O mar de novo não é aquelas coisas e os jet skis apresentam um perigo constante para os banhistas. Realmente não gostei e não recomendo, principalmente para quem for para San Andrés.
Os principais atrativos
turísticos de Cartagena são: Praça Santo Domingo, sempre lotada e animada com a
famosa estátua da “Gorda Gertrudis” de Botero, muitos bares e restaurantes com
mesas ao ar livre; Torre del Reloj; Catedral San Pedro Claver; Museu do
Chocolate; do Ouro e até da Esmeralda (situado em Bocagrande, fora da Cidade
Murada). Este último mostra o processo de lapidação desta pedra preciosa, possui um pequeno museu e, é claro, uma loja no final.
Alguns atrativos que merecem maior destaque são os seguintes:
CASTELO DE SAN FELIPE DE BARAJAS: Uma fortificação imponente, que realmente salta aos olhos. Paga-se 25.000 COP por adulto e 20.000 por criança para entrar. Vale a pena contratar o guia de turismo por 20.000 COP.Tem uma razoável subida na entrada e diversos espaços para se admirar e conhecer a rica história, sobretudo nos túneis e passagens secretas, que abrigavam os soldados contra os ataques de corsários. Conhecer suas estratégias é bem interessante, porém deveras sufocante. No entanto, se tiver claustrofobia não deve entrar nestes espaços fechados. É preciso ir preparado com garrafa de água, boné e filtro solar para aguentar o calor demasiado.
Bem próximo ao Castillo está o Monumento aos Zapatos Viejos – algo simples para se tirar algumas fotos. A história do monumento é mais bonita do que o monumento em si: uma homenagem a uma poesia feita pelo famoso poeta cartagenero Luis Carlos López e que foi morar em outra cidade e comparava seu amor por sua terra natal com o amor que temos por nossos sapatos velhos, aos quais não conseguimos descartar.
CONVENTO DE LA POPA: É preciso ir
de táxi até o local, pois é um morro sem acesso a outros veículos, onde existe
uma "via crúcis" para procissões. De lá pode-se avistar toda a cidade
de Cartagena. Paga-se cerca de 12.000 pesos colombianos para entrar e vale a
pena pagar os 20.000 pelas explicações do guia. Há uma bela capela com a Nossa Senhora
da Candelária, protetora da cidade, algumas peças como um mini museu e o átrio.
Ainda lá vivem os Freis Agostinianos. Como faço parte de comunidade de Santo
Agostinho, considerei bem interessante. O seu nome se deve ao formato do morro, que é parecido com o de um navio, pois o convento está situada na parte de trás do morro, ou seja, na popa.
Há também Las Bóvedas, que são estruturas que serviram como alojamento, forte militar e prisão e atualmente se constituem em mercado de artesanato local. Realmente as peças são lindas, mas não são nada baratas. Porém, não há como deixar de não comprar um belo chapéu cartagenero.
O Portal de los Dulces é outro espaço onde se pode comprar os doces típicos colombianos, feitas a base de coco com preços populares e fica quase em frente à Torre do Relógio, que é um ponto de bastante agitação e lindo para se apreciar.
Como já comentado no post anterior geral, há diversos meios de hospedagem com ótimos preços se comparados com os valores dos hotéis no Brasil, tanto dentro quanto fora da cidade amuralhada, desde hotéis de redes internacionais até estabelecimentos históricos.
No que se refere à Gastronomia existem inúmeras opções de restaurantes com valores acessíveis e diversificados tipos de cozinha e cardápios. Cabe ressaltar que o prato mais comum e recorrente é o peixe com arroz de coco, salada e patacones (bananas amassadas e fritas como se fossem batatas). Seria o "prato feito" em torno de R$ 20 a R$ 30. Na rua também se vendem muitas frutas, com destaque para a manga com sal. Como bebida não se pode deixar de beber a limonada de coco, que é uma delícia.
Parabéns pelo relato!! Sempre completo e preciso!!! :)
ResponderExcluirMuito obrigada ! Fico feliz que tenha gostado e concordado.
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