Consultor de Viagens: manual quem é e como tratá-lo

Vimos no post anterior  o que é um consultor de modo geral e os benefícios de seu exercício profissional.

Em relação especificamente ao Consultor de Viagens é preciso destacar algumas características.

Pode-se dizer que ele é uma evolução do agente de viagens, é muito mais que um simples vendedor de bilhetes e pacotes turísticos.

Cabe aqui uma distinção entre Consultor de Turismo e Consultor de Viagens.

Consultor de Turismo é o profissional que lida com planejamento, tanto na esfera pública quanto privada, na implantação de pólos e projetos turísticos, enquanto o ...

Consultor de Viagens é o profissional que trabalha dentro de uma agência de viagens ou operadora turística.
 
Comumente é relacionado ao chamado "free lancer" (autônomo), porém o Consultor pode trabalhar em uma agência ou operadora. 
 
No entanto, costuma ser o profissional que  transforma a estrutura física de sua casa em escritório, indo até a residência ou local de trabalho do cliente no horário desejado pelo mesmo e faz a ponte entre a operadora (e não a agência, pois somente esta que paga a comissão para o consultor, já que a agência é apenas vendedora e, logo, sua concorrente). 

Percebe-se uma profunda relutância da sociedade atual em pagar pelos serviços de um Consultor de Viagens, sendo que a mesma considera "normal" pagar pelos conselhos de um advogado ou consulta médica. 

É preciso enxergar o Consultor como um profissional que estudou e continua pesquisando, debate com colegas da área, possui a experiência de quem já atuou em outras empresas e  busca viajar, pois a viagem é também o seu trabalho.
 
Quanto mais destinos e equipamentos ele conhecer "in loco", poderá exercer uma venda de um serviço turístico com maior qualidade e conhecimento de causa.
 
É preciso se reconhecer que apesar da maior facilidade de acesso à informação, o turista precisa de orientação especializada de um profissional.

Hoje em dia cada vez mais as pessoas pesquisam e adquirem sozinhas seus serviços turísticos, porém muitas não têm a experiência de ter viajado e acabam comentendo erros e gafes, que se transformam em prejuizos financeiros e psicológicos, já que a viagem é um momento especial da vida humana e não irá jamais se repetir da mesma forma.

Com a globalização e as inovações tecnológicas, o turista tornou-se mais informado e passou a exigir não apenas os serviços de um agente de viagens básico, um vendedor  para emitir bilhetes e vouchers, mas um profissional mais atualizado e  especializado  em determinados destinos ou segmentos.

Portanto, para ser chamado de Consultor, o profissional de Turismo precisa ter 3 habilidades:

 
Ø  Técnica

Ø  Interpessoais (social)

Ø  Conhecimento.

 
O Consultor de Viagens se diferencia do simples Agente de Viagens (do passado) pela forma de atuar e por suas ferramentas  e estratégias, repertório de experiências pessoais e sua segurança de transmissão de conhecimentos.

 

O atendimento pessoal representa uma ferramenta inesgotável de diferenciação.

O viajante atual busca a customização, ou seja, o produto exatamente do jeito que ele deseja. Deve-se buscar produtos para o consumidor e não consumidores para um produto.

 

O agente de viagens precisa se enquadrar neste novo contexto e deixar de ser um mero vendedor de serviços, um intermediário na transação comercial.

 

Deve oferecer um trabalho diferenciado e exclusivo e além de cativar, fidelizar o seu cliente.

 

Muitos turistas procuram os canais diretos de distribuição do produto, devido à falta de capacitação e treinamento dos agentes.

 

O cliente exigente e informado de hoje possui uma infinidade de fontes de investigação à sua disposição.

No entanto, os conhecimentos técnicos não são suficientes para satisfazer os novos consumidores, que buscam soluções de seus problemas e interesses particulares, dicas para que possam maximizar o tempo e o dinheiro dispendido no sonho de sua viagem.

 

Muitos clientes só recorrem à agência para formalizar a viagem, já que resolvem seus trâmites por telefone, fax e Internet. Hoje há muitos mensageiros à disposição.

 

O Consultor de Viagens deve gerenciar o maior número de informações advindas das mais diversas mídias e saber lidar com as novas tecnologias como a Internet, o GDS e o e-ticket.

 

O organizador de viagens deve avaliar constantemente o papel e o desempenho de cada fornecedor de serviços ao elaborar os programas turísticos.

 

A maioria dos viajantes já não é mais tão dependente do agente como antigamente. Isto pode ser mais acentuado dependendo do perfil, das experiências e dos referenciais de cada cliente.

A Internet é uma ferramenta de distribuição de vendas, de propaganda e promoção no mercado turístico, que veio para agregar valores e facilitar o trabalho dos operadores e agentes de viagens.

 

É preciso coloca-la como instrumento a favor do agente.

 

Problemas : desconfiança pelo nº do cartão de crédito e receio de fraudes pelo fornecimento de dados cadastrais.

 

A resposta precisa ser mais rápida, com utilização de um eficiente Chat.

 

Deve-se filtrar a grande quantidade de informações disponíveis na rede para se repassar os dados mais atualizados aos clientes.

 

Diminuição de custos para a agência, que não precisa imprimir tantos folders, prospectos e tabelas e pode enviar até vouchers pela Internet.

 

A TECNOLOGIA AGILIZA OS PROCEDIMENTOS, MAS NÃO SUBSTITUI O TRABALHO DO AGENTE DE VIAGENS.

 

OS PARADIGMAS PRECISAM SER QUEBRADOS E OS DESAFIOS SUPERADOS.  

 

    

 


 


 

 

 

 

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